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Sobre

Nívea Freitas, soprano, concluiu título de concertista (Konzertexamen) pela HFMT - Hochschule für Musik und Theater Hamburg em 2018, onde também completou mestrado em canto lírico, ambos títulos na classe do professor Mark Tucker. Bacharel em canto e mestre em performance pela ESMU/UFMG, mestrado esse desenvolvido parcialmente na França em intercâmbio de um ano no departamento de teatro da Sorbonne Nouvelle de Paris (Classe Luciana Monteiro). Durante esse intercâmbio, também se aprimorou na École Normale de Musique de Paris, na classe de Caroline Dumas, onde recebeu o diploma "Chant Lyrique, à l´unanimité du jury".

 

Em 2013, interpretou os papéis de Aphrodite e Artemis na estréia da ópera "Phaedra e Hippolytus" de Christopher Park (EUA), dirigida por Fernando Bicudo no Palácio das Artes. Os papéis de Melise e Coryphée  interpretou na ópera "Renaud" de A. Sacchini, dirigida por André Heller Lopes na Sala Cecilia Meirelles. Para a conclusão de seu Mestrado no Brasil 2015, interpretou o papel de Domitila na ópera monólogo "Domitila" de J. G. Ripper. Em 2016, cantou na ópera "The Fairy Queen" de H. Purcell no Opera Stabile - Staatsoper Hamburg. Participou de montagens de óperas contemporâneas menores como na estréia da ópera "Cyclops", de Benjamin Lycke no Theaterakademie Hamburg, no papel de Rasha. Em 2021 participou da ópera "Cartas Portuguesas" de J. G. Ripper na Filarmônica de Minas Gerais. Foi solista de "Stabat Mater" de Pergolesi no concerto com Johann Sebastion Rio na Sala Cecília Meireles em 2022, e no mesmo ano foi solista também do oratório "Elias" de Mendelssohn com a Filarmônica de Minas Gerais. 

Sua trajetória de formação acadêmica, por razões de interesse pessoal e de contextos específicos,  iniciou-se pelo percurso da Física, pelo Instituto de Ciências Exatas da UFMG, onde conclui seu primeiro bacharelado. O trabalho na área de Astronomia e no laboratório de Física Experimental a permitiu financiar seus estudos de formação básica em música, que a preparou posteriormente para a entrada no bacharelado em Canto lírico pela mesma Universidade. Sua formação científica juntamente com sua experiência em pesquisa na área de performance em música no seu primeiro mestrado, contribuíram para a formação de uma artista preocupada e engajada não só com a técnica e as minúcias do universo da performance e da prática musical, mas também com a criação, a pesquisa, a reflexão e a autonomia. O somatório desse histórico a levou a elaborar projetos inovadores na área de concerto de câmara, sempre relacionando repertórios à temáticas e reflexões atuais, com o interesse em unir a tradição da música com a inovação através do estudo intermídias e interações criativas com recursos audiovisuais na concepção de suas performances autorais.


Em 2018 venceu o concurso "CLAB Festival - Neue Konzert Ideen", um concurso que incentiva novas ideias de concerto, em Hamburg-Alemanha, com o concerto "Cuckooland: kammermusik mit Animationsfilm und multimedia". 

Em 2020 deu início a série de criação de vídeos Performance "Ophelia, a Louca" e "Ophelia, a Histérica" (2021) financiados respectivamente pelos editais Museu VALE Cultural e Lei Aldir Blanc Estadual. 

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